A diretoria do Afocefe Sindicato recebeu, nesta quarta-feira, 07, o deputado estadual eleito Adão Pretto (PT), acompanhado pelo assessor da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Antonio Avelange.
As perspectivas políticas e econômicas do País e do Estado e os impactos das reformas administrativa e tributária na sociedade foram discutidos. Os ataques aos servidores e ao serviço público e as projeções para os próximos governos estadual e federal foram tratados na reunião.
A diretoria do Afocefe discorreu sobre as principais propostas de gestão e destacou a nova forma de atuação sindical, buscando maior aproximação com a sociedade e ampliar as discussões sobre temas fundamentais que impactam na vida de todos. ‘’Uma das pautas prioritárias da atual gestão é a educação fiscal. Estamos desenvolvendo um trabalho integrado com outras entidades para desconstruir a ideia equivocada que a sociedade tem em relação aos tributos e esclarecer sobre a sua importância para que o Estado possa cumprir seu papel social, desenvolver políticas públicas e disponibilizar serviços essenciais aos cidadãos’’, salientou o presidente do Afocefe, Alexandre Luzzi.
O deputado eleito enalteceu o trabalho realizado pelo Afocefe nas áreas tributária e fiscal e ressaltou que cada vez mais a sociedade precisa se inteirar da importância dos tributos para garantir a prestação de serviços públicos de qualidade pelo Estado. ‘’Queremos ser parceiros do Afocefe neste trabalho e colocamos nosso mandato à disposição do Sindicato para desenvolvermos projetos que promovam e ampliem este debate’’, afirmou.
Medidas para aumentar a receita estadual sem majorar outros setores para que o Estado compense as perdas com a diminuição de alíquotas de ICMS dos combustíveis também foram abordadas. Os diretores ressaltaram os impactos para o RS, que somente este ano terá uma redução de R$ 2,5 bilhões de arrecadação, sendo que a projeção para 2023 é que chegue a R$ 5 bilhões.
Foi ainda apresentado ao deputado o pleito de alteração do nome para Analista Tributário da Receita Estadual, buscando uma adequação à nova realidade da carreira. Esta discussão já foi feita com o núcleo de governo, que assegurou não haver nenhum impedimento para esta alteração. ‘’Reforçamos que a mudança de nome não irá gerar nenhum impacto financeiro ao Estado, nem mudança de atribuições da nossa carreira ou na estrutura administrativa da Sefaz. Como manifestado pelo governo, não há impedimento para o andamento deste pleito, que deve estar travado devido a barreiras internas, que certamente serão superadas’’, frisou Alexandre Luzzi.